Laís Mio assina coluna no Correio de Uberlândia sobre Tatuagem

O quanto você sabe sobre tatuagem? Certamente você conhece pelo menos uma ou duas pessoas próximas que têm uma.

Você já se perguntou sobre as origens desse ritual artístico? Como são feitas? Como devem ser cuidadas? Quantos estilos existem?

A coluna Clube do Traço surge da vontade de compartilhar um pouco dessa arte que tem se tornado cada vez mais popular entre as pessoas.

Já me fiz várias dessas perguntas- e continuo explorando muitas outras sem respostas- sobre essa cultura tão fascinante, antes mesmo de me tornar uma tatuadora.

Meu caminho, porém, sempre esteve entrelaçado com a arte, em qualquer forma que ela viesse.

Música, teatro, pintura, desenho, cinema, fotografia, etc. Desde muito nova, já fazia parte de musicais escolares, onde descobri e desenvolvi a paixão pelo canto e pela atuação (sendo que essa depois veio a desenvolver papel fundamental na minha escolha por uma carreira profissional). Tudo isso sem largar o papel e o lápis, claro. Desenhar era tão natural que às vezes passava despercebido.

 Depois de anos repletos de música e amigos, minha próxima parada foi São Paulo. Mais especificamente a Academia Internacional de Cinema, onde por 2 anos estudei sobre atuação para Cinema e Televisão.

No caminho, trabalhei como fotógrafa e videomaker em uma empresa fundada em sociedade com a minha mãe, lugar onde desenvolvi novas habilidades que depois foram de grande ajuda para a profissão que ainda viria a se tornar realidade.

 Parece que, por fim, todas as esquinas e curvas levaram até o destino final (uma surpresa que pareceu surgir no momento certo): a tatuagem.

Por mais que nunca tivesse sido considerada nem como um ponto de parada no meu mapa, a profissão pareceu ser para onde o caminho levava.

Enquanto continuava treinando as habilidades no desenho, comprei uma máquina e comecei a treinar sozinha com a ajuda de alguns vídeos da Internet.

Além de minha família, meus amigos foram também parte essencial para meu desenvolvimento, já que se ofereceram sem nenhum receio para serem minhas primeiras cobaias.

Ah, não posso me esquecer também de colegas tatuadores que são parte muito importante em minha jornada de crescimento (agradecimento especial ao Everton Ribeiro, devo muito do que aprendi a ele!).

 Hoje, trabalho em um estúdio e ainda estou no início da minha jornada para conquistar meu espaço nesse universo novo.

E você? Pronto para seguir comigo nessa viagem?